Duas iniciativas de gestão administrativa com sensibilidade ecológica foram realizadas na Diocese de Taubaté. Tratam-se da instalação de placas fotovoltaicas na Paróquia São Francisco das Chagas, Igreja Catedral, em Taubaté; e também no Seminário Diocesano Santo Antônio, situado na mesma cidade, este, por iniciativa da Mitra Diocesana de Taubaté, interface administrativa e jurídica da Diocese.
As placas solares fotovoltaicas captam energia solar e a transformam em energia elétrica. Os investimentos realizados gerarão economias futuras para a Paróquia São Francisco das Chagas e para a Mitra Diocesana de Taubaté. A previsão é de que a produção de energia elétrica produzida nos estabelecimentos, reduza essa despesa mensal à taxa mínima obrigatória, estabelecida pela concessionária de distribuição.
As instalações de placas fotovoltaicas realizadas na Paróquia São Francisco das Chagas terão capacidade de cobrir toda a necessidade energética da Igreja Catedral, secretaria paroquial, salas de catequese, banheiros e salões pastorais, como também a secretaria e a casa paroquial. Já as instalações realizadas no Seminário Santo Antônio com a implantação de 320 painéis fotovoltaicos e produção de 16.000 kw mensais de energia, suprirão as necessidades e as demandas dos seguintes estabelecimentos da diocese: o próprio Seminário Diocesano Santo Antônio que abriga as etapas formativas de filosofia e teologia, as instalações da Cúria Diocesana, a residência episcopal, as casas de retiros do Shalom e do Cursilho, além da residência do chanceler do bispado.
A iniciativa, além de ser eficiente do ponto de vista administrativo, é também uma iniciativa de sensibilidade ecológica. A energia solar é considerada uma energia limpa, ou seja, que causa menos prejuízos ao meio ambiente e maximiza a sustentabilidade energética. Assim, a Mitra Diocesana de Taubaté, através do governo do Bispo Diocesano Dom Wilson Angotti, e também a Paróquia São Francisco das Chagas, na pessoa de seu pároco e responsável administrativo, Pe. Roger Matheus dos Santos, manifestam sensibilidade e atenção aos pedidos realizados pela Igreja, de tornarem concretas as iniciativas que proponham o cuidado do meio ambiente (Casa Comum). Como afirmou o Papa Francisco na carta encíclica Laudato si’ (Louvado sejas), nº16, “Muitas vezes foi transmitido um sonho prometeico de domínio sobre o mundo, que provocou a impressão de que cuidado da natureza fosse atividade de fracos. Mas a interpretação correta do conceito de ser humano como senhor do universo é entendê-lo no sentido de administrador responsável.”
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