Nossa História

A Diocese de Taubaté é uma divisão territorial da Igreja Católica no estado de São Paulo. Sua sede é o município de Taubaté. Seu atual Bispo é D. Wilson Luís Angotti Filho.

Foi fundada em 7 de junho de 1908 pelo então papa Pio X.

Atualmente a Diocese de Taubaté é composta por 49 paróquias, espalhadas pelas seguintes cidades:  Taubaté, Pindamonhangaba, Caçapava, São Bento do Sapucaí, Santo Antônio do Pinhal, Campos do Jordão, São Luiz do Paraitinga, Natividade da Serra, Jambeiro, Redenção da Serra e Tremembé.

A Diocese de Taubaté tem como padroeiro São Francisco das Chagas.

BRASÃO ECLESIAL

O brasão é constituído dos seguintes elementos:

Escudo com fundo em azul:

O campo azul, celestial, faz referência ao universo e ao projeto de Deus. A este projeto São Francisco das Chagas, padroeiro desta Diocese, dedicou toda sua vida com destacado amor ao crucificado. A cor azul quer traduzir, ainda, a virtude, a candura, a nobreza de caráter pelo desprendimento, pela pobreza, que ornaram o Santo Padroeiro. O azul é, também, símbolo de Maria Santíssima, Mãe de Deus e da Igreja, Rainha do universo e Guia da nova evangelização.

Sobre o fundo azul, cortando o escudo, uma faixa dourada, retratando a parte superior de uma parede, símbolo universal das cidades e, no caso, Taubaté.

Sobre a faixa e a atravessando, uma Cruz de ouro que divide o escudo de alto a baixo. Ao pé da cruz e na parte inferior do escudo estão duas asas cruzadas e com as penas voltadas para baixo. São as asas seráficas, místicas, que falam do êxtase do Santo de Assis em sua extrema devoção a Jesus crucificado.

No centro, um pequeno escudo de prata onde estão situadas as Cinco Chagas do Senhor, representadas por 05 faixas largas, com 03 gotas pendentes, pintadas em vermelho. Recordam também a experiência mística de São Francisco no Monte Alverne, razão pela qual ele é denominado São Francisco das Chagas.

Insígnas:

Ao centro e sobre o escudo, a Mitra dourada, símbolo do poder espiritual e da dignidade episcopal, forrada de vermelho, ornada por uma pequena cruz de prata. Do interior da Mitra, descem duas fitas douradas e forradas de vermelho. Por trás do escudo, uma Cruz processional, que nos recorda nossa situação de peregrinos rumo à casa do Pai e um Báculo que, qual cajado do Pastor, representa a autoridade do Bispo em sua diocese. Ambos, dourados, se cruzam formando um X.

Criador do Brasão: Hugo Carneiro Lopes, Salvador,BA 02.04.07.

NOSSA HISTÓRIA

Em 7 de junho de 1908 o Papa Pio X, publicou a Bula “Diocesium Nimiam Amplitudinem”, dando uma nova constituição a Província Eclesiástica em São Paulo criando a Arquidiocese de São Paulo e cinco novas dioceses: Taubaté, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto e São Carlos do Pinhal.

Em janeiro de 1908, o taubateano D. Duarte Leopoldo e Silva, Bispo da Diocese de São Paulo fez uma viagem a Roma, e a expectativa era que essa viagem prendia-se à criação de uma nova Província Eclesiástica, desdobrando em seis a vastíssima Diocese de São Paulo. A confirmação desse ato se deu em março de 1908: elevação da Diocese de São Paulo a arquidiocese e a criação das dioceses de Taubaté, Campinas, Ribeirão Preto, Botucatu e São Carlos do Pinhal. Na mesma ocasião foi anunciado que o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, embora estivesse dentro do espaço geográfico da nova Diocese de Taubaté, pertenceria à arquidiocese de São Paulo.

Para a constituição do patrimônio das novas dioceses foram organizadas comissões de arrecadação e contou-se também com contribuições espontâneas. Na Diocese de Taubaté, as preciosas contribuições dos Monsenhores Miguel Martins da Silva e Antônio Nascimento Castro constituiu a quase totalidade do patrimônio da recém criada diocese. Mons. Miguel Martins da Silva despojou-se inteiramente de sua fortuna em prol da Diocese de Taubaté, doando todo patrimônio que possuía em São Paulo e Mons. Antônio Nascimento Castro, antevendo a necessidade de uma sede episcopal, adquiriu junto à Igreja Nossa Senhora do Rosário, o palacete que pertencera à família do Barão do Pouso Frio, doando-o inteiramente à diocese.

Enquanto se esperava o nome do Bispo de Taubaté, Dom Duarte como Administrador Apostólico nomeou em 4 de novembro de 1908, o Monsenhor Antônio Nascimento Castro, até aquele momento Vigário Episcopal de Taubaté, para exercer a função de Governador do Bispado com a incumbência de organizar a Cúria Episcopal. Para tanto lhe foi concedida todas as faculdades de direito para administrar, reger e governar em seu nome, a nova Diocese.

A organização e instituição da nova Diocese de Taubaté finalmente foi concluída e a 29 de abril de 1909, o Papa Pio X nomeou o Cônego Epaminondas Nunes de Ávila e Silva como Bispo Diocesano de Taubaté.

Os limites traçados para a Diocese de São Francisco das Chagas de Taubaté atingiam até o litoral paulista, compreendia todas as cidades do Vale do Paraíba Paulista, o lado paulista da Serra da Mantiqueira e da Serra do Mar e do Litoral Norte. A ela estavam ligadas as seguintes paróquias: Areias, Bairro Alto (Bairro de Natividade), Bananal, Buquira (Monteiro Lobato), Caçapava, Cachoeira, Campos Novos de Cunha, Embahú (Cruzeiro), Cunha, Guaratinguetá (igreja Santo Antônio), Guaratinguetá (igreja Coração de Maria), Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lorena, Natividade, Paraibuna, Pindamonhangaba, Pinheiros (hoje bairro de Queluz), Piquete, Queluz, Redenção, Salesópolis, Santa Branca, Santa Isabel, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São Francisco Xavier, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, Silveiras, Taubaté, Tremembé. Posteriormente, a Diocese de Taubaté passou a ter novas paróquias: Caraguatatuba, Ubatuba, Vila Bela (Ilha Bela), Quiririm, Campos do Jordão, Roseira e Jatahy (Santa Cabeça, hoje Bairro de Cachoeira Paulista).


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