Nossa Diocese se alegra pela instituição de três novos acólitos

No quarto domingo da Páscoa, 21 de abril de 2024, mais conhecido como o domingo do Bom Pastor, nossa diocese se alegra pela instituição de três novos acólitos: Adriano Vieira, Renan Matheus e Wellington Giovane. Dentro do período de formação sacerdotal temos duas etapas em que nossos seminaristas estão sujeitos, para de fato, conseguirem se preparar para a grande missão que o Senhor da messe lhes confiará, e são elas: Discipulado (filosofia) e Configuração (teologia); conforme a ratio fundamentalis, documento referente a formação sacerdotal.

De modo especial, a segunda etapa da formação sacerdotal – a Configuração –, busca cada vez mais inserir o candidato ao sacerdócio no Mistério Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual é o sacerdote por excelência. Neste período formativo, há alguns passos importantes até à chegada das ordenações, e, o primeiro passo é a admissão às ordens sacras, onde se apresenta oficialmente que aquele vocacionado aspira ao sacerdócio; o segundo passo é o leitorato, que confere ao seminarista o dever de anunciar, rezar, pregar e ensinar a Palavra de Deus, com ainda mais vigor; o terceiro e último passo é o acolitato, que através desse ministério à Igreja confia o trabalho de “distribuir a sagrada comunhão e ajudar os presbíteros e diáconos no desempenho de suas funções”[1]. Nosso bispo diocesano, Dom Wilson, lembrou de forma carinhosa que o próximo passo – após o acolitato – são as ordenações.

Como o nome da própria etapa que estão inseridos os lembra, a partir de agora devem se configurar ainda mais ao Cristo Senhor. Os dois ministérios que receberam – leitorato e acolitato – representam duas dimensões do Bom Pastor: o leitor que é chamado a anunciar nos lembra àquilo que Jesus disse: “as minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10,27), portanto, o ministério do leitorado é o ressoar da voz do único e eterno Pastor, pois, embora ele tenha um cajado nas mãos, é pela voz que conduz o seu rebanho; a segunda dimensão está ligada a outra fala de Jesus: “eu dou a vida por minhas ovelhas” (Jo 10,15), o sacramento da Eucaristia é justamente isso: dar à vida pelo outro, desse modo, o acólito deve se lembrar que além de distribuir o Corpo de Cristo, está ofertando um pouco de si mesmo, em favor de um rebanho que não o pertence, mas pertence ao próprio Deus.

Rezemos sempre pelas vocações sacerdotais e religiosas, pois, como nos lembra o evangelista: “pedi, pois, ao dono da messe que envie operários” (Mt 9,38); e aqueles que ouvirem o chamado de Deus, possam ter a santa perseverança e se conformar cada vez mais com o sacerdócio do Deus vivo, que é ao mesmo tempo: altar, sacerdote e vítima. Não tenhamos medo de convidar nossos jovens para seguir a Cristo, talvez o que falte a juventude é uma única pergunta, a qual incomodou e incomoda até hoje – de forma positiva – nossos seminaristas: Já pensou em ser padre?

[1] Pontifical Romano. p.252 (instituição de acólitos)

 

Equipe de Comunicação do Seminário Diocesano

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