Seminarista Marciano Inácio é ordenado Diácono

O seminarista Marciano Inácio Batista vivenciou um dia marcante em sua história vocacional. Na catedral diocesana São Francisco das Chagas, em Taubaté, às 9h, pela imposição das mãos e oração consecratória pelo bispo diocesano, Dom Wilson Angotti Filho, foi ordenado diácono para a Igreja, no dia 28 de janeiro de 2023.

Na celebração eucarística, estiveram presentes o clero diocesano, religiosos, seminaristas, familiares e representativa expressão do povo de Deus, pertencente à diocese de Taubaté, sobretudo, diocesanos que conheceram o diácono Marciano Inácio enquanto exerceu seus trabalhos pastorais no decurso do processo formativo, a constar:

2015 – Pastoral Vocacional

2016 – Paróquia Sant’Ana (Pindamonhangaba) e Pastoral da Criança

2017 – Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança (Caçapava) e Pastoral da Saúde

2018 – Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Taubaté) e Pastoral Carcerária

2019 – Paróquia Menino Jesus (Caçapava) e Pastoral da Sobriedade

2020 a 2021 – Pastoral Vocacional.

2020 a 2022 – Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda – Caçapava.

Como inspiração bíblica de sua ordenação, o diácono Marciano Inácio Batista escolheu como lema um versículo do evangelho de São Lucas: “Em atenção a Tua palavra, lançarei as redes” (Lc 5,5), que expressa a disposição interior com a qual acolheu o dom ministerial do diaconato e como quer vivenciar o seu ministério de serviço.

O diácono Marciano Inácio é natural da cidade de Santo Antonio do Pinhal. Crescendo no bairro dos Mouras, frequentando a comunidade Imaculado Coração de Maria e a comunidade Matriz de Santo Antonio, viu desabrochar a sua vocação. O novo diácono da diocese de Taubaté partilhou como foi o despertar inicial de sua vocação:

“Comecei a perceber os primeiros sinais de vocação quando se deu o início da minha ida para a escola, na pré-escola (hoje educação infantil). Tinha os meus 5 anos, quando manifestei a professora que o meu sonho era ser padre, aos meus pais eu dizia que iria ser padre como aquele da televisão, pois assistíamos a missa na TV Aparecida.

Com o passar dos anos, sempre nesta afirmação, frequentava a catequese já com o meu irmão na comunidade Imaculado Coração de Maria, participava do grupo da sementinha e depois de receber o Sacramento da Crisma ajudei como catequista até o meu ingresso no seminário”.

Presidindo a santa missa, Dom Wilson Angotti destacou em sua homilia, a partir dos textos bíblicos proclamados, que o Ano Vocacional atualmente vivido pela Igreja, é um convite para pensarmos como a nossa vida pode ser inspiradora para que outras pessoas se perguntem como podem servir melhor a Deus, vivenciando um processo de discernimento vocacional.

Considerou também que o ser humano chamado por Deus é obra do pensamento e querer divino e que temos a tendência de ficarmos apreensivos quando o chamado de Deus se apresenta a nós e as suas responsabilidades. Mas o Senhor vem em auxílio da fraqueza humana. E por isso o ser humano deve confiar em Deus, experimentando Dele o auxílio e Sua a força. Evidente, ao mesmo tempo em que nos esforçamos, buscamos nosso aperfeiçoamento com estudo, dedicação e todo empenho. Deus chama as pessoas simples. Para que saibamos que é Ele que age.

Dom Wilson destacou que a primeira atitude do diácono deve ser a formação. Instruir o povo de Deus na fé. Dedicando-se também no serviço da caridade aos mais pobres. Não se limitando aos muros da Igreja, mas se fazendo presente na vida dos mais necessitados da sociedade de forma geral e abrangente.

O diácono Marciano pôde expressar seus sentimentos e agradecimentos ao final da celebração a todos que foram presença e ajuda importantes no seu caminho de perseverança vocacional até a ordenação. Lembrou-se de seus pais e familiares, do bispo diocesano, dos padres com quem trabalhou e o acompanharam seu caminho vocacional, dos irmãos de fé na convivência de seminário e todo o povo de Deus.

Ao término da celebração eucarística, Dom Wilson Angotti comunicou que os trabalhos iniciais do diácono Marciano Inácio Batista devem se voltar para a assistência dos pobres de rua, sendo presença da Igreja em suas vidas e no exercício da formação e ensino do povo de Deus. E que, oportunamente, após reunião do conselho dos presbíteros, receberá também como destinação, uma paróquia para instalar-se e desenvolver também seus outros trabalhos pastorais.

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