Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus – Campos do Jordão

NOSSA HISTÓRIA

O Pe. Octavio Moreira dos Santos, da Arquidiocese de Belém do Grão-Pará, com licença no Arcebispado do Rio de Janeiro, chegou a Campos do Jordão em 11 de julho de 1923, depois de passar por várias paróquias e assumido vários cargos. Adoeceu de uma gripe pneumônica em Ribeirão Bonito, e a conselho do Dr. José Carlos de Macedo Soares, veio residir em Campos do Jordão. Foi o Dr. José Carlos o primeiro homem que tomou sobre seu encargo manter um sacerdote em Campos do Jordão, onde, mais que em outro lugar, era palpitante e indispensável essa medida. Sua Excia. D. Epaminondas, ouvindo-o, sobre a pretensão da criação de uma Paróquia, achou por bem que antes fosse estabelecida a Coadjutoria, com residência em Campos e com plenos poderes e direito de Vigararia. Dessa forma foi criado a Coadjutoria de Campos para alegria e aplauso de todos.

Conforme consta no livro de Tombo da Paróquia, “aos treze dias do mês de julho do ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e vinte e três, nesta capela de Nossa Senhora da Saúde, da Vila Jaguaribe, Distrito de Paz de Campos do Jordão, Município e Comarca de São Bento do Sapucaí e Paróquia de Santo Antonio do Pinhal, presente as pessoas gradas da vila, os bons varões e as famílias católicas, perante todos foi lida a Provisão expedida por S. Excia. Revma. o Senhor Dom Epaminondas Nunes de Ávila e Silva, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo de Taubaté, nomeando o Revmo. Padre Octavio Moreira dos Santos coadjutor da Paróquia de Santo Antonio do Pinhal, com residência em Campos do Jordão. Em seguida pelo Revmo. Padre Octavio Moreira dos Santos, foi rezada a sua primeira missa nesta Capela de Nossa Senhora da Saúde”. O Pe. Octavio Moreira, no exercício de sua missão, de modo especial atendendo aos doentes, prepara o terreno para ser criada a futura Paróquia. Esta preparação deu-se sob a proteção de Nossa Senhora da Saúde, em cuja capela funcionava como sede da Coadjutoria e mais tarde sede da Paróquia, e a proteção de Santa Isabel, para a qual existia um movimento em prol da construção de uma Igreja, denominado na época, como: “construção da Igreja Matriz de Santa Isabel. Devido ao grande surto de tuberculosos a Paróquia e a cidade têm como padroeira Santa Teresinha Jovem que morreu vítima desta moléstia.

Por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, o Sr. Bispo de Taubaté, D. Epaminondas Nunes de Ávila e Silva, cumprindo todas as disposições de direito, usando da Jurisdição Ordinária e de acordo com o Cânone 1437, § 1, e, em caso de necessidade, a delegação do Concílio de Trento, Secção XXI, cap. 4, – De Refor.: Havendo por bem separar dividir e desmembrar do Município e Comarca de São Bento do Sapucaí, e Paróquia de Santo Antonio do Pinhal, o território, descrito no Decreto de Criação, para instituir a nova Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, no distrito de Paz de Campos do Jordão.

Conforme o decreto diocesano de Sua Exma. Revma. O Sr. Dom Epaminondas Nunes de Ávila e Silva Bispo de Taubaté, no dia 21 de novembro de 1928, foi deliberado a criação da Paróquia supra citada. Este decreto foi ao público no dia 25 de dezembro de 1928.

Aos 23 dias do mês de agosto de 1931, o pároco Pe. José Fortunato da Silva Ramos, o representante do Sr. Bispo, Pe. José Vita, juntamente com outros sacerdotes, a população paroquial, representantes de instituições religiosas se dirigiram em procissão até o local destinado à construção da futura Matriz paroquial, lá foi procedeu-se a benção do local e 1ª pedra, a seguir deu-se o lançamento da mesma. No dia 02 de maio de 1932 deu-se início a construção da Matriz de Santa Teresinha. Nesses de existência da Paróquia, a vida foi geminando; com a criação das comunidades, o surgimento das pastorais, movimento e associações, nas ricas celebrações gerando a vida, nos encontros, retiros espirituais… enfim nossa paróquia tem oitenta e um aninhos servindo ao povo, construindo o Reino de Deus.

SANTA TERESINHA – NOSSA PADROEIRA

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897) nasceu em Alençon, França, no dia 02 de Janeiro de 1873. Foi uma criança muito amada, muito mimada também, especialmente por seu pai. Era uma criança comum, expansiva, alegre. Não havia nada de extraordinário nela. Tinha dificuldade nos estudos em gramática e cálculo, mas gostava de história e geografia.

A primeira grande perda de sua vida foi sua mãe, que morreu quando ela tinha 04 anos. Santa Teresinha, então, apegou-se a sua irmã Paulina, adotando-a como sua mãe. Mas, quando ela tinha 10 anos, Paulina ingressou no Carmelo. Foi um grande sofrimento para ela. Santa Teresinha ficou doente, uma doença misteriosa, que ela atribui ao diabo, mas que na verdade era depressão grave. Ela sempre foi hipersensível, o que agravou seu quadro. Mas, num domingo de Pentecostes, quando estava imóvel na cama, ladeada pelas irmãs que rezavam por ela, é curada pelo sorriso de Nossa Senhora.

O dia de sua primeira comunhão, muito esperada por ela, aconteceu quando tinha 12 anos e foi uma festa em seu coração. Um dia, Leônia deu para Celina e Teresinha uma caixa cheia de bugigangas suas, para que cada um escolhesse alguma coisa. Celina logo tirou um objeto. Teresinha então puxando a caixa para perto de si, disse: “ESCOLHO TUDO!” Essa será uma marca em sua espiritualidade: OU TUDO OU NADA! Depois foi a vez de Maria Luíza, sua irmã mais velha, ir para o Carmelo. Mais uma perda. Foi a época também em que Santa Teresinha adquiriu a doença dos escrúpulos, que a fez sofrer e que muito atrapalhou a sua vida espiritual. Agora era a vez de Leônia sair de casa.

Santa Teresinha teve a cura dos escrúpulos e de sua hipersensibilidade no Natal de 1886, o dia de sua “conversão completa”: quando ela tinha 13 anos, quase 14. Apesar de já ser adolescente ainda colocava presentes nos sapatos juntos à lareira, uma tradição para as crianças da Europa na época do Natal. Sem saber de sua presença na sala, naquela noite de Natal, seu pai comentou, já enfastiado, que estava satisfeito porque aquele seria o último ano em que ela faria aquilo. Para ela foi um choque ouvir isso de seu amado pai, seu “rei”, como ela dizia. Mas, nesse momento ela teve uma reação surpreendente, um momento de cura e de conversão mesmo.

Aos 14 anos, fala com seu pai que quer entrar para o Carmelo. Mas ainda não tinha idade suficiente pelo Direito Canônico. Seu pai vai conversar com o Bispo. Era preciso esperar aos 21 anos de idade. Mas a decisão e a determinação de Santa Teresinha a levaram até o Papa, na época, Leão XIII. No fim de tudo, ela consegue a autorização: entra no Carmelo com 15 anos. Teresinha, que toma o nome de Irmã Teresa do Menino Jesus da Sagrada Face será uma irmã como as outras. Poucas companheiras percebiam que ela era especial. Na monotomia do Carmelo, no serviço cotidiano, ela vai se aperfeiçoando. Em 1894, ano da morte de seu pai, ela descobre a “pequena via”.

A “pequena via” é um caminho que pode ser seguido por todos, pois é um caminho de simplicidade que não exige ne êxtases e nem penitências extraordinárias, mas somente a sabedoria de revestir de amor todas as atividades da nossa vida, até mesmo as mais ordinárias”. Viver tudo com amor, principalmente as pequenas coisas.

Ela nos ensina, com isso, a viver a “Infância Espiritual”, a sermos crianças para atrairmos o olhar de Deus. E isso nos faz viver a pequenez – ser pequeno, viver o escondimento combate o nosso orgulho e agrada o coração de Deus. “Sou o que Deus pensa de mim!”
Santa Teresinha morreu no dia 30 de setembro de 1897. Suas últimas palavras foram: “Meu Deus eu vos amo!” As irmãs rezam o Credo. A cabeça dela se mexe, ela sorri. Entra um passarinho em sua cela, que voa sobre o seu leito e sai. Ela morre. Entrou na vida!

Foi canonizada em 1925, pelo Papa Pio XI.

Foi declarada padroeira das missões em 1927, pelo mesmo Papa.

Foi proclamada Doutora da Igreja no centenário de sua morte, pelo Papa João Paulo II em 1997.

Sua festa é comemorada em 01 de outubro.
A caridade deu-me a chave da minha vocação. Compreendi que, se a Igreja tinha corpo, composto de vários membros, não lhe faltava o mais necessário, o mais nobre de todos. Compreendi que a Igreja tinha coração, e que o coração era ardente de amor. Compreendi que só o amor fazia os membros da Igreja atuarem e que, se o amor extinguisse, os Apóstolos já não anunciariam o Evangelho e os mártires se recusariam a derramar seu sangue…Compreendi que o amor abrange todas as vocações, alcançando todos os tempos e todos os lugares…Numa palavra, é eterno…
– Então no transporte de minha delirante alegria, pus-me a exclamar: Ó Jesus, meu amor, minha vocação, encontrei-a afinal: MINHA VOCAÇÃO É O AMOR. Sim, atinei meu lugar na Igreja, e tal lugar, ó meu Deus, fostes vós que me destes… No coração da Igreja, minha mãe, serei o amor… Assim serei tudo… Assim se realizará meu sonho!!!

PASTORAIS

Batismo / Catequese / Coroinhas / Criança / Dízimo / Familiar / Liturgia / Saúde / Sobriedade / Social / Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística / Ministério da Palavra / Ministério de Música

MOVIMENTOS

RCC / Apostolado da Oração / Comunidade Bodas de Caná / Jucaste –
Juventude Católica Santa Teresinha / Congregação Mariana / CRB /Infância Missionária / Terço dos Homens / Jovens em Ação – RCC / Movimento Santa Gianna

Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus

Rua Tadeu Rangel Pestana, 662 – Abernéssia

CEP 12460-000 – Campos do Jordão/SP

Telefone: (12) 3662-1740

Email: psterezinhamjesus@gmail.com

Site: www.psteresinhacj.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/MatrizSantaTeresinhaCJ

EXPEDIENTE DA SECRETARIA

08hs às 12hs e das 13hs às 17hs

Auxiliares: Meire e Lucia

CONFISSÕES

terça a sexta das 14hs às 17hs

BATIZADOS

1° e 3° domingo do mês às 10:30

CASAMENTOS

Consultar nossa secretaria

CATEQUESE

Consultar nossa secretaria

HORÁRIO DE MISSAS

terça à sábado: 7h e 19hs
domingo: 7h, 9h e 19hs

CLERO

Pároco: Pe. Antônio Carlos Ferreira do Prado, sjc​

Vigário Paroquial: Padre Josenias Gonçalves dos Santos, sjc

Diácono: Roberto Gomes

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