Aconteceu, do dia vinte e sete a trinta de junho, o retiro anual do clero de Taubaté. Reunidos na Vila Kostka, uma casa de retiros em Itaici (SP), os padres diocesanos e os padres de congregação que atuam em paróquias puderam fortalecer sua espiritualidade e revigorar suas energias. Foi a primeira experiência do clero taubateano na Vila Kostka, visto que nos outros anos o retiro acontecia em Atibaia (SP).
Naquele espaço imenso de quarenta alqueires, com estilos arquitetônicos antigos e extensas áreas verdes, tudo favorecia a oração e o recolhimento. A casa foi originalmente construída para ser um seminário jesuíta, que acolheria jovens de toda a América Latina. Contudo, pouco ela foi usada para isso, tornando-se um local de retiros e formações tanto para religiosos como para leigos. Vila Kostka é um verdadeiro complexo, contando com uma igreja principal, oito capelas, nove salas de palestras e nove salas de atendimento, dois auditórios e duzentos e cinquenta quartos – podendo hospedar até quinhentas pessoas. Quanto aos espaços verdes, além dos jardins internos muito bem cuidados, os arredores da casa conservam árvores antiguíssimas e há inclusive algumas trilhas ecológicas.
O retiro começou com o almoço na segunda-feira. O pregador deste ano foi dom Edmilson Amador Caetano, bispo de Guarulhos e monge da Ordem Cisterciense. Baseado em alguns pontos do Documento de Aparecida, dom Edmilson procurou desenvolver algumas ideias referentes à vida do discípulo missionário de Jesus. Com uma reflexão leve no estilo e profunda no conteúdo, procurou ajudar os padres a avivarem a fé em Cristo, através da oração e reflexão. Basicamente, apresentava um ponto para meditação pela manhã e outro pela tarde. Além das colocações espirituais e dos períodos de prece pessoal, o retiro contou com um cronograma que incluía santa missa, oração da liturgia das horas, terço e celebração penitencial.
Na quinta-feira, às onze da manhã, dom Wilson, bispo da Diocese de Taubaté, presidiu a celebração eucarística de encerramento.
