A Pastoral Carcerária realizou dos dias 21 a 30 de setembro a peregrinação com a imagem de Nossa Senhora Aparecida nas unidades prisionais das cidades de Tremembé e Taubaté, bem como na cadeia pública de Caçapava.
Este é o segundo ano consecutivo que realizamos este gesto simples de fé e esperança, mas com um sinal muito especial: a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida do Santuário Nacional.
Frente as comemorações deste ano jubilar, a Pastoral Carcerária em comunhão com a nossa diocese e a Igreja do Brasil, acolheu este momento ímpar para levar a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida nas unidades prisionais e também promovendo alguns momentos de evangelização com as famílias dos irmãos encarcerados.
Foi visível neste ano, em grande parte das unidades prisionais, o respeito dos irmãos presos de outras denominações religiosas em relação a este sinal da nossa fé cristã católica.
Isso também equivale a direção, agentes penitenciários e demais funcionários das unidades prisionais que também manifestaram desejo de receberem bênçãos sobre suas vidas e em suas salas ou ambientes de trabalhos.
Neste sentido, vale a pena reforçar as muitas mãos que tocaram a pequenina imagem que veio do santuário nacional de Aparecida.
Em cada toque uma manifestação única de fé, esperança e amor a Deus por intercessão de Maria, a Senhora Aparecida.
Nos momentos de oração com os irmãos presos, eram feitos também catequeses em torno da pessoa de Maria, como aquela que nos aponta para o seu Filho Jesus, utilizando das passagens bíblicas sobre a anunciação do Anjo Gabriel a Virgem Maria (cf. Lc 1,26-38) e também sobre a intercessão de Maria junto ao Filho Jesus nas Bodas de Caná (cf. Jo 2,1-11).
Também as canções catequéticas de padre Zezinho, como Maria de Nazaré, bem como outras muito conhecidas pelos cristãos católicos colaboraram para dinamizar este momento de evangelização aos irmãos presos.
Que Maria, a Senhora Aparecida, neste ano jubilar que celebramos continue intercedendo pela nossa missão de testemunhar o seu Filho Jesus aos que se encontram privados da sua liberdade, mas buscando constantemente realizar o ideal não só da Pastoral Carcerária, mas de todos os cristãos e homens de boa vontade: “por um mundo sem cárceres”.
Padre Gabriel Henrique de Castro
Assessor da Pastoral Carcerária