Missa do Crisma na Catedral

Quinta-feira Santa é um dia marcante na vida diocesana. Na manhã desse dia, toda a Igreja Diocesana se reúne com seu Bispo para celebrar a Missa do Crisma. A celebração teve lugar na Igreja Catedral, em Taubaté, no dia 17 de abril, às 10 horas. Dom Carmo, acompanhado de seus padres e diáconos, entrou em uma Catedral repleta de fiéis, vindos das várias paróquias da Diocese para rezar com seu pastor. Concelebrou também, Dom Antonio Afonso de Miranda, o Bispo Emérito de Taubaté.

dom-carmo-crisma-catedral-2014Em sua homilia, recordando a instituição do sacerdócio ministerial, Dom Carmo salientou a importância da missão evangelizadora. Como ministros da palavra, os padres devem dedicar-se, sempre com ardor renovado, à grave responsabilidade de anunciar a Palavra de Deus. Anunciar o Reino de Deus foi a principal missão de Jesus, o Filho de Deus. “Ele não veio apenas ensinar a rezar, cumprir com ritos e oferecer sacrifícios. Veio mostrar o rosto paternal do Pai e inaugurar o Reinado de Deus, Reino de amor, de fraternidade, solidariedade”, afirmou Dom Carmo em sua homilia. O Bispo frisou a urgência da missão do Cristo, para enfatizar a qualidade da pregação feita pelos sacerdotes da Igreja. Ele levantou alguns questionamentos com o intuito de levar os padres a fazerem uma auto-crítica a respeito do modo como celebram e pregam a Boa Nova da salvação. Essa é grave responsabilidade dos presbíteros da Igreja. Disso depende a salvação dos fiéis. Depois da homilia, todos os sacerdotes presentes, de pé, renovaram diante de seu bispo o compromisso que fizeram no dia de sua ordenação.

No ofertório, com uma procissão, foram apresentados os óleos para serem consagrados. Antes da comunhão, foi abençoado o Óleo dos Enfermos, junto ao Altar, por Dom Antonio. Após a comunhão, primeiro foi consagrado Óleo dos Catecumenos, o óleo do batismo. Depois, foi preparado o Óleo do Crisma, quando Dom Carmo juntou perfume ao óleo de oliva e, em seguida, pronunciou a oração de consagração e, soprando dentro das ânforas que continham o óleo perfumado, invocou a graça do Espírito Santo. O belíssimo rito em que o Óleo do Crisma é consagrado é que dá nome a essa celebração, tradição antiquíssima da Igreja, manifestação da unidade do rebanho em torno ao seu pastor, o bispo diocesano. Em nenhum momento a Igreja se manifesta tão completa como nessa celebração.

Já ao final da celebração, Côn. Paulo Cesar, Coordenador da Pastoral Presbiteral, saudou os bispos e todos os sacerdotes presentes, cumprimentando-os pelo dia do sacerdócio ministerial da Igreja. Depois da despedida final, uma longa procissão, levando os Santos Óleos, percorreu toda a Igreja Catedral, como sinal de acolhimento da graça que eles contêm e como demonstração de gratidão a Deus pela salvação que os sacramentos, sinalizados pelos Santos Óleos, representam para toda a humanidade. Terminada a Missa, os padres voltaram para as suas comunidades levando os óleos consagrados, com os quais administrarão os sacramentos da salvação ao povo de Deus.

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